Metodologias e captação de ideias:Uso de protótipos para materializar o conhecimento tácito(Parte 7)
- UXPrototyper Brasil
- 11 de jan. de 2020
- 3 min de leitura
Existem no mercado várias metodologias para captação de ideias, definição de conceitos e realização pesquisas que podem apoiar fortemente a transformação do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Em uma pesquisa realizada entre profissionais do segmento de Interface e Experiência com o Usuário final (UX - User eXperience), aplicada pela Panorama UX em 2017, dentre as diversas metodologias apresentadas, a prototipação se sobressaiu. Além disso, foi constatado no estudo da McKinsey&Company, que o design fortalecido por boas práticas de UX aumenta em 10% o lucro das empresas e em 21% o retorno para os acionistas.

Existem no mercado várias metodologias para captação de ideias, definição de conceitos e realização pesquisas que podem apoiar fortemente a transformação do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Em uma pesquisa realizada entre profissionais do segmento de Interface e Experiência com o Usuário final (UX - User eXperience), aplicada pela Panorama UX em 2017, dentre as diversas metodologias apresentadas, a prototipação se sobressaiu. Além disso, foi constatado no estudo da McKinsey&Company, que o design fortalecido por boas práticas de UX aumenta em 10% o lucro das empresas e em 21% o retorno para os acionistas.
Experiências realizadas com foco no resultado
Quando alcancei 150 pessoas treinadas com os conceitos básicos em prototipação, percebi que a procura sobre novos conhecimentos neste tema aumentou entre os envolvidos. É necessário dedicação, patrocínio e muito envolvimento para disseminar algo novo para muitos e exige persistência pois é um processo longo. Algumas pessoas que não sabiam sequer o que era um protótipo começaram a criar telas navegáveis e sincronizar suas ideias com o modelo de negócio proposto.

Além das várias metodologias para desenvolver uma ideia de negócio como os diversos tipos de CANVAS, na prática percebo que a utilização empírica de um PDCA(criado na década de 20), também pode ser utilizado para extrair as funcionalidades de um sistema e funciona muito bem como um impulsionador da técnica de Design Funil. O entendimento complementar do que se deseja segue a ordem: 1 - criar fluxo do usuário no sistema, 2 - Criar protótipos com ferramenta digital e 3 - Testar com o usuário final. Fazer isso até que chegue próximo do ideal, mas nunca esqueça do que foi definido como MVP (Mínimo Produto Viável) e seja breve.
O MVP é uma prática que consiste em lançar um novo produto ou serviço com o menor investimento possível, para testar o negócio antes de aportar grandes investimentos.
Devemos observar algumas questões:
“A viabilidade é determinada pelo mercado e não por você. Saber muito sobre o serviço é uma cilada mental, pois muitas vezes você acha que sabe! A funcionalidade ser viável não faz o seu produto ser viável, e isso pode destruir a viabilidade real. Não solte seu MVP para o mundo, mas para um seleto grupo. Uma vez que você aprendeu, execute o que aprendeu e ao mesmo tempo procure aprender coisas novas.” *3
O “mindset ágil” está evoluindo e o processo de criação de produtos e serviços com a participação do usuário final, neste momento é primordial. Mas infelizmente não é uma prática comum em muitas empresas, por isso entendo que não é bom avançar para ferramentas mais robustas sem capacitações adequadas e efetivas de todas as equipes que devem se envolver com o desenvolvimento dos negócios digitais de sua empresa.
Da mesma forma que treinamos pessoas para defender, desenhar e modelar processos que representem o fluxo de trabalho real. Também acredito que é possível criar novas competências e capacidades para desenvolver uma equipe ou área de modelagem de Protótipos Digitais em especial para as áreas de negócio, que devem executar de maneira exemplar esta importante interação com os usuários finais.
Nas experiências que tive nos últimos 15 anos com a utilização de protótipos, para o desenvolvimento de sistemas, percebi que além da dificuldade gigantesca na comunicação entre o demandante do sistema e equipe técnica, mesmo utilizando protótipos como uma poderosa metodologia para materializar a ideia, ainda detectei uma deficiência que pode continuar afetando a qualidade dos sistemas.
Como já está muito claro que devemos escutar o usuário final, acredito que uma próxima vertente seja formatar as práticas de abordagem para testes de protótipos, identificando o usuário final e inovando na gestão desta importante interação que promove a melhoria dos projetos. Devem os incentivar a participação do usuário final de maneira criativa, atrativa, sistemática e permanente.
Após explorar diversas vezes a construção de protótipos apoiando equipes ou em conjunto com profissionais de negócio, percebi que surgiram vários interessados por esta técnica que materializa funcionalidades e requisitos de um sistema ou aplicativo, antes do real desenvolvimento. Mas, infelizmente este processo não é uma regra em muitas empresas principalmente de médio e pequeno porte.







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