Preto e Branco: Uso de protótipos para materializar o conhecimento tácito (Parte 2)
- UXPrototyper Brasil
- 22 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
Pense em um aplicativo em preto e branco como um filme antigo sem cores e sem a voz dos personagens. Este formato também gerava emoção, entendimento do enredo e ao mesmo tempo fixava a atenção dos telespectadores.

Vamos focar no que realmente interessa nesta fase inicial de ideias, que é a identificação das funcionalidades do negócio, da usabilidade, da navegação e ao final testar alternativas consistentes para a jornada do usuário, por isso que a construção em preto e branco será interessante.
Para a etapa de ideação vamos trabalhar com baixa/média fidelidade, veja abaixo alguns exemplos:

Para não distrair o usuário final, sugerimos fugir das implementações visuais, nesta etapa, com a inserção de cores, imagens coloridas, detalhes avançados e definições exatas de layout. Tudo deverá ser criado em Baixa/Média Fidelidade com elementos em preto e branco como títulos, textos, botões e ícones no máximo a marca colorida, etc. Assim será possível perceber com maior exatidão os movimentos e falhas do usuário.
O usuário final não deve se preocupar com as análises de cores e detalhes muito específicos neste momento.
Um protótipo de baixa fidelidade simula algumas características do projeto, tendo ênfase na funcionalidade e não na estética. Nesse tipo de modelo, geralmente, pretende-se obter um feedback de usuários que farão o teste preliminar. Os protótipos também podem ser utilizados com a técnica do Golden Path, mais conhecido como “Caminho Feliz” que define ou encontra o principal fluxo de navegação em uma determinada tarefa.
Avançando com a ideia utilizando os protótipos de média fidelidade podemos aliar o teste de funcionalidade e a organização, mesmo que nesse momento ainda não tenhamos cores definidas. Porém, o projeto de teste agora tem uma forma mais definida, com alinhamentos, hierarquia das informações e uma possível navegação. Como benefício a prototipação permite, entre outras coisas, sedimentar o conhecimento das equipes envolvidas e validar propostas com outras áreas.

Fonte imagem: https://medium.com/nasdaq-design/prototyping-youre-probably-doing-it-wrong-9f57efb0b4bd
Ajustes simples em protótipos podem ser implementados em minutos, bem como as simulações podem ser divulgadas facilmente. Basta mudar e melhorar novamente até que a regra fique clara, assim como a navegação. Essa é a grande vantagem do protótipo digital em baixa/média fidelidade, atualmente o processo é tão rápido que podemos comparar com mudanças de palavras em um parágrafo, utilizando editor de texto.
O avanço da tecnologia proporciona a criação de protótipos ou rascunhos da mesma forma que fazemos com os fluxos de negócio e modelagem de processos com foco nas atividades do usuário final, por exemplo.
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Quando falamos em divulgar o produto ou serviço, em alguns grupos de discussão, sempre surge a pergunta: Alguém pode roubar a ideia? Replicar a minha ideia ou meu projeto? Esta é uma pertinente preocupação sobre propriedade intelectual. A resposta normalmente é SIM. Por outro lado, no mundo sempre haverá alguém que teve a mesma ideia que você, mesmo que não tenha contado para ninguém.
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